
Coloproctologista do MT Saúde ressalta importância do diagnóstico precoce das Doenças Inflamatórias Intestinais
A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa são consideradas doenças inflamatórias intestinais e de causas desconhecidas
Por: Repórter em Ação
Publicado em 19 de Maio de 2021 as 10:49 Hrs
O período de conscientização a respeito de doenças inflamatórias intestinais (DIIs) é conhecido como “Maio Roxo”, e o Dia Mundial de alerta às DIIs é celebrado no dia 19 de maio. O médico coloproctologista Mardem Machado, credenciado ao Mato Grosso Saúde pela Clínica Vida, em Várzea Grande (MT), fala sobre os tipos de DIIs e ressalta a importância do diagnóstico precoce.
O especialista explica que o termo “doenças inflamatórias intestinais” inclui dois tipos diferentes de inflamação intestinal crônica, sendo a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. A principal diferença entre as duas doenças é o local em que acontecem.
“A doença de Crohn é uma inflamação crônica que pode acontecer em qualquer parte do tubo digestivo. Ela é mais comum na parte inferior do intestino delgado e intestino grosso. Já a retocolite ulcerativa é uma inflamação que ocorre na mucosa do intestino grosso, acompanhada de diarreia crônica com sangue e anemia”, detalha.
Segundo o médico, as doenças inflamatórias intestinais não têm uma causa definida, mas podem estar associadas a fatores como consumo exagerado de comidas industrializadas e com alto índice de gordura, questões hereditárias e imunológicas.
Os sintomas mais comuns para as DIIs são a diarreia, com pus, muco ou sangue, cólicas, gases, fraqueza, perda de apetite e febre. Conforme as informações da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as inflamações atingem principalmente os jovens entre 20 e 40 anos, que quanto mais cedo forem diagnosticados, melhores são as chances de um tratamento adequado e que não afete tanto no dia a dia do paciente.
Assim como a retocolite ulcerativa, o diagnóstico da doença de Crohn é feito por um exame de colonoscopia com biópsia, além de outros exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais.
“O tratamento pode ser realizado tanto com medicação, quanto com cirurgia. Em alguns pacientes é necessária a confecção de estomas, que são bolsas coletoras de fezes. Além disso, também uma alimentação balanceada”, finaliza o médico coloproctologista.
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