Vigilância Sanitária de Juína apreende 160 kg de carne imprópria para consumo
O proprietário da casa Adão Da Silva negou que faz venda de carne no local.
Por: Juina News e Repórter em Ação
Publicado em 23 de Fevereiro de 2021 as 13:10 Hrs
Na manhã de hoje (23) fiscais da Vigilância Sanitária de Juína receberam uma denúncia informando da venda irregular de carne em uma residência na Rua Umuarama, Bairro Módulo 05. Fiscais da vigilância foram ao local e encontraram pessoas saindo da residência com pacotes de carne, onde informaram que tinham comprado carne na residência, não sendo a primeira vez.
Diante das informações adentraram na casa e perceberam que havia um equipamento profissional de corte de carnes, ganchos, balanças, serras, onde tudo confirmava que o local comercializava carne sem qualquer inspeção.
Ainda durante a primeira visita foi constatado grande quantidade da carne tomada por moscas, falta de luvas e máscaras por parte de quem manuseava o produto, porém diante das alegações do proprietário da residência, a equipe de vigilância saiu.
Enquanto saia a equipe flagrou um senhor se aproximando da casa, que afirmou que estava no local para comprar uma carne que havia encomendado no dia anterior.
A equipe de fiscais voltou a adentrou na residência, com o cliente, anunciado o flagrante no proprietário da residência. Foram realizados os procedimentos de praxe, apreendendo toda carne cerca de 160,9 kg que encontrava-se impropria para o consumo humano e lavrou os termos de apreensão.
O proprietário da residência senhor Adão Da Silva chegou a chamar a polícia militar a fim de evitar que a carne fosse levada pelos fiscais, porém, os policiais entenderam que a vigilância sanitária estava atuando de forma correta, em uma ação legal.
Outro lado
O proprietário da casa Adão Da Silva, disse que havia comprado um porco para consumo na noite de ontem, onde um rapaz pediu ao mesmo que lhe vendesse um toucinho, sendo repassado o produto ao rapaz, mas não como venda e sim doado, e negou que faz venda de carne no local.
Segundo a vigilância sanitária, a carne apreendida ficará armazenada durante dez dias, onde o proprietário poderá entrar com um recurso para recupera-la, e não feito dentro do prazo, a carne será eliminada, pois segundo a vigilância a carne é imprópria para o consumo.
O fiscal sanitário José Machado Júnior lembrou das penalidades aplicadas contra o senhor Adão Da Silva, que responderá um processo administrativo, com uma multa estipulada em R$ 2.230,08, (12 UFMs) e apreensão do material. José Machado negou que houve abuso e truculência na hora da apreensão do produto, sendo que todo trabalho realizado está amparado no código sanitário do município.
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