
Suspeito de assalto em Brasnorte acusa policiais da GCCO de tortura
Por: Lino Barreto
Publicado em 04 de Agosto de 2025 as 21:02 Hrs
Fabrício da Silva Lima, preso em flagrante por envolvimento no assalto à agência do banco Sicredi, ocorrido na última quinta-feira (31) em Brasnorte (MT), afirmou ter sido vítima de tortura por parte de policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). As denúncias foram feitas durante audiência de custódia e registradas em vídeo.
Segundo o relato, Fabrício declarou ter se rendido às autoridades sem oferecer resistência. No entanto, após a detenção, em vez de ser conduzido diretamente à delegacia, ele teria sido levado por policiais a uma fazenda em uma região isolada.
No local, o suspeito alega ter sido submetido a sessões de tortura física, incluindo socos, chutes e afogamento com pano molhado sobre o rosto — prática semelhante ao chamado “waterboarding”, considerada método de tortura por organizações de direitos humanos.
Conforme o depoimento, os atos violentos teriam sido cometidos com o objetivo de arrancar informações sobre o paradeiro dos demais integrantes da quadrilha e sobre o destino do dinheiro levado durante o roubo.
As acusações feitas por Fabrício devem ser investigadas pelas autoridades competentes. Até o momento, não houve manifestação oficial da Polícia Civil de Mato Grosso sobre o caso.
O assalto ao banco Sicredi mobilizou grande aparato policial na região noroeste do Estado e resultou na prisão de vários suspeitos nos dias seguintes ao crime.
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