Mão de obra humana é substituída por máquinas no campo e qualificação profissional é essencial em MT
A partir do momento que se tem máquinas, softwares com maior capacidade, reduz a demanda de pessoal.
Por: Flávia Borges, G1 MT
Publicado em 14 de Outubro de 2019 as 11:23 Hrs
A tecnologia no campo traz vantagens para os produtores e para os consumidores, mas afeta diretamente o mercado de trabalho na área.
A observação é feita pelo superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Otávio Celidonio.
Nesta semana, em comemoração ao Dia Mundial da Agricultura, o G1 vai publicar uma série de reportagens sobre agricultura.
Segundo ele, as máquinas têm, inevitavelmente, tomado o lugar da mão de obra humana nas lavouras de Mato Grosso.
“No passado, era preciso um contingente muito maior de pessoas para executarem serviços que, atualmente, as máquinas ocupam, gerando um gasto muito menor de energia e dando espaço para profissionais qualificados dentro do processo como um todo”, ressalta.
Recursos foram rapidamente incorporados pelo agronegócio, segmento acostumado a gerenciar uma infinidade de variáveis, como condições climáticas, quantidade de água no solo, peso dos animais, volume de alimentação diária do rebanho, nível de insolação no terreno, entre outros muitos fatores.
A tarefa de entrecruzar todas essas informações manualmente explica, aliás, por que boa parte da produção agrícola se perdia ao longo do ano, bem como por que muitos animais confinados não produziam o que se imaginava.
Segundo Celidonio, há um lado positivo quando o assunto é a substituição da mão de obra humana por máquinas nas lavouras.
“Isso faz com que o número de pessoas empregadas nesse tipo de atividade tenha se diversificado. O lado interessante disso e desafiador é que a gente passa a demandar mão de obra cada vez mais qualificada", diz.
Os trabalhadores atuam na lavoura no maquinário fechado, com ar-condicionado, e nem precisam dirigir as máquinas. "Eles têm que ficar apenas monitorando as telas para observar se tem algum alerta para parada e fazer alguma correção”, destacou o superintendente.
Segundo ele, a partir do momento que se tem máquinas, softwares com maior capacidade, a demanda por pessoas vem caindo.
No setor do algodão, por exemplo, Celidonio destaca uma redução bem significativa no número de trabalhadores devido à invenção de uma nova máquina, que agora colhe e já entrega o algodão prensado.
“Obviamente que os softwares estão também trazendo uma economia de mão de obra. A diminuição de mão de obra em Mato Grosso ainda é pouco sentida porque existe um crescimento do agronegócio como um todo. A medida que você intensifica a pecuária, aumenta as áreas de lavoura, pode até estar sendo mais eficiente por área produzida, porém em um aspecto global essa área tem crescido”, diz ele.
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