
Com exceção de Rosa Neide, bancada de MT ajudou aprovar ensino domiciliar
Projeto obriga que pelo menos um dos pais tenha nível superior e ensinar o filho em casa desobrigando a ida à escola
Por: Leiagora
Publicado em 20 de Maio de 2022 as 09:45 Hrs
Pedagoga por formação acadêmica, a deputada federal Rosa Neide (PT) articulou na Câmara Federal o voto da bancada do partido contrário à medida da educação domiciliar no Brasil, conhecido como homeschooling. Depois da derrota, ela está na batalha para que a proposta seja derrubada no Senado. Ela foi o único voto, de Mato Grosso, contrário à medida.
“Mais de 300 entidades ligadas à educação são contrárias ao projeto. Pesquisa da Datafolha aponta que de cada 10 pais, 8 são contra ensino domiciliar. Esta na Constituição que a educação é um dever do estado e da família. Não tem pais que sejam formados em todas as áreas para ensinar aos filhos”.
A pandemia foi um exemplo de como os pais não tem formação para ensinar os filhos em todas as disciplinas. Muitos até cobraram retorno das aulas presenciais, justamente pela perda da qualidade de aprendizagem.
Além disso, ela argumentou que a criança na escola está no processo de socialização, de integração, de convivência com os diferentes, de participação na diversidade. “Na escola domiciliar ela não tem essa opção e fica à mercê apenas da família e do seu entorno. Eu fiquei 30 anos em sala de aula. Eu sei o que significa a relação dos estudantes com os profissionais, dos estudantes entre eles, dos estudantes com a comunidade”, completou Rosa Neide
A favor do projeto
Por outro lado, o deputado federal Nelson Barbudo (PL) comemorou a aprovação do projeto que vai beneficiar 11 mil famílias que não querem os filhos na escola, mas educá-los dentro de casa.
“Foi um dia muito importante para um novo passo na educação do Brasil! Aprovamos na Câmara o Projeto que autoriza o ensino domiciliar após décadas de discussão e entraves. É mais uma vitória do governo Bolsonaro. Mesmo com tentativas da oposição de atrapalhar a tramitação da proposta, quando tentaram retirada da pauta, tentando adiar mais uma vez discussão”.
O projeto obriga que pelo menos um dos pais ou responsáveis deverão ter escolaridade de nível superior, ou educação profissional tecnológica em curso reconhecido pelo MEC.
Para usufruir da educação domiciliar o estudante deverá estar regularmente matriculado em instituição de ensino, que fará o papel de acompanhamento a evolução do aprendizado.
Pais e tutores desenvolvem metodologias próprias para ensinar cada filho a maximizar o processo de aprendizagem. Vale frisar que a modalidade de ensino é realidade em países como EUA, Canadá e Austrália.
Muitos pais não confiam completamente no ambiente escolar e preferem educar de casa, essa opção também se dá por questões religiosas, pelo fato de evitarem o bullying e também pelo grave problema da violência urbana que assola muitos colégios no país.
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