Justiça inocenta ex-presidente da Câmara de Juína em caso de improbidade

A defesa do ex-parlamentar foi feita pela própria filha, que é advogada.

Por: IVAN PEREIRA e MARÍLIO JR. / Repórter em Ação

Publicado em 03 de Dezembro de 2024 as 16:47 Hrs

Paulo Tiepo, ex-presidente da Câmara de Juína

Uma decisão proferida pela juíza Raiane Santos Arteman Dall'Acqua, da 2ª Vara da Comarca de Juína, em novembro, encerrou um processo judicial que se arrastava há mais de 10 anos. O ex-presidente da Câmara de Juína, Paulo Tiepo, conhecido como “Paulão”, foi réu em uma ação por improbidade administrativa e dano ao patrimônio público.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), que apurou que, enquanto presidente da Câmara de Juína, Paulão teria contratado irregularmente um advogado e um contador, sem realizar o devido processo licitatório. A justificativa foi a necessidade de atender uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que foi instaurada para investigar supostas compras superfaturadas na prefeitura, na gestão do então prefeito Hermes Bergamim, entretanto, a Câmara já contava com profissionais para essas funções.

Segundo a denúncia apresentada à época, os contratados possuíam ligações políticas com o vereador, o que levantou suspeitas de que foram escolhidos por suas inclinações alternativas ao então prefeito, em vez de utilizar os servidores da Câmara, que seriam “mais imparciais”.

As contratações custaram aos cofres da Câmara cerca de R$ 28 mil.

Paulão apresentou sua defesa, conduzida pelas advogadas Marcia Gardim e Heloiza Rodrigues Tiepo, filha do ex-vereador, tendo êxito em apontar a inexistência de dolo. O MPMT ainda pode recorrer.

À Band FM, a advogada Heloiza Tiepo, destacou a linha de defesa adotada.

Confira:

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