Maior gasto foi com os serviços de engenharia; governo federal deve reapresentar 21 obras que foram restauradas durante ato em memória aos dois anos das invasões às sedes dos Três Poderes
O Senado Federal gastou R$ 2.304.711,93 em reformas, manutenções e reestabelecimento de instalações em dois anos após os atos antidemocráticos de 8 ano de janeiro de 2023.
A verba também foi utilizada para a substituição de equipamentos danificados, recuperação de estruturas comprometidas, repintura de áreas afetadas, recuperação de mobiliário e equipamentos de escritório, melhorias em sistemas de segurança e infraestrutura tecnológica.
O maior gasto foi com os serviços de engenharia, que incluem a substituição de vidro, espelhos, portas e a eletricidade. Veja a lista das despesas:
Fornecimento de insumos e serviços comuns de engenharia visando a substituição do carpete Azul Royal, em partes do Edifício Principal do Senado Federal: R$ 818.231,63
Restauração de tapeçaria de parede em algodão com lã mista, sem título, datada de 1973, medindo 3,28 m x 4,83 m, de autoria do artista Roberto Burle Marx, exposta no Museu do Senado Federal: R$ 236.200,00
Serviços de engenharia (recomposição de revestimento e forro; pintura; substituição de vidro e espelho; substituição de portas; serviços elétricos: R$ 889.412,28
Reforma e restauração de objetos musealizados e decorativos: R$ 234.266,70
Reposição e restauração de bens e móveis: R$ 23.834,48
Reposição e restauração de equipamentos de informática: R$ 18.700,14
No Senado, a tapeçaria de Burle Marx, avaliada em R$ 4 milhões, foi um dos itens mais caros danificados durante a invasão. A tapeçaria voltou às paredes do Salão Negro em outubro de 2023, após passar por restauração em São Paulo. A obra foi arrancada da parede e estragada com urina e pó de extintor de incêndio.
Somente a restauração, o transporte e o seguro totalizaram R$ 236,2 mil.