Alguém da família faleceu? Saiba quais procedimentos devem ser tomados
Entre o óbito da pessoa e o início do velório, os familiares mais próximos precisam decidir uma série de questões fundamentais.
Por: João Paulo Magalhães de Oliveira*
Publicado em 20 de Dezembro de 2018 as 17:34 Hrs
A morte de um ente querido é doloroso. Por mais preparados que estejamos, é difícil não se abater pela tristeza quando alguém que a gente gosta falece. Contudo, é justamente logo após o falecimento que a família precisa ser forte. Entre o óbito da pessoa e o início do velório, os familiares mais próximos precisam decidir uma série de questões fundamentais, que vão desde a cerimônia de despedida até a emissão de documentos que comprovem a morte da pessoa. Para isso, é preciso que as pessoas se informem e estejam mais preparadas quando esse momento chegar. Confira um passo a passo sobre os procedimentos que devem decididos após a morte de alguém.
1 – Declaração de óbito
Quando alguém morre, o primeiro passo que a família precisa fazer é obter a declaração de óbito. Contudo, esse documento depende do local em que a pessoa morreu. Quando acontece no hospital, situação mais corriqueira, a própria instituição emite esse documento. Se for em casa, a situação complica. Se na família há um médico, ele pode atestar a morte. Caso contrário, a polícia terá que ser chamada para determinar se o falecimento foi natural ou não e encaminhar o corpo para a realização da necropsia. No caso de morte em local público, o corpo é imediatamente levado pelos policiais ao IML, órgão responsável pela emissão de declaração de óbito nos dois últimos casos.
2 – Serviço Funerário e emissão da Certidão de Óbito
A Declaração de Óbito é item obrigatório para a segunda etapa. Com o documento em mãos, os familiares precisam ir a um serviço funerário de sua cidade para emitir a Certidão de Óbito, o documento mais importante e responsável por finalizar o procedimento pós-morte. Para consegui-lo, é preciso levar um documento da pessoa que morreu, um documento de identificação do responsável e um comprovante de residência, além da declaração emitida anteriormente. Nesse local a pessoa também vai contratar todos os serviços desejados para o velório, enterro ou cremação.
3 – Liberação do Corpo
Com a parte burocrática encerrada, um parente do falecido deve ir ao local onde está o corpo para liberá-lo e acompanhar seu traslado até o velório para iniciar, enfim, a cerimônia de despedida. Vale lembrar que os cemitérios possuem regras diferentes de sepultura. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os cemitérios municipais mantêm os corpos por um tempo mínimo de três anos, contados da data do óbito. Depois desse período os restos mortais vão a um ossário.
4 – Homenagens e cerimonial
Esse ponto é fundamental porque é justamente o ritual de despedida e homenagem. Tudo o que a família desejar para o velório e sepultamento precisa ser abordado ainda no serviço funerário. Entre os itens estão o tipo de caixão e tamanho (a pessoa precisa ter altura e peso do falecido em mãos para contratar a melhor urna), flores, velas, música, rituais religiosos e até recursos modernos, como transmissão do velório via internet. No caso de cremação, as regras são diferentes. O ideal é que a pessoa deixe registrado ainda em vida sua vontade de ser cremada. Além disso, dois médicos precisam autorizar e assinar a declaração de óbito, pois a cremação resulta na destruição do material genético que pode ser requisitado por demanda jurídica ou policial.
* João Paulo Magalhães é Diretor Comercial do Cemitério Colina dos Ipês, localizado na cidade de Suzano (SP).
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