
Prefeito confirma leilão de micro-ônibus em Brasnorte após críticas de vereadores
Por: Lino Barreto; Band FM Brasnorte
Publicado em 30 de Setembro de 2025 as 12:55 Hrs
Na manhã desta terça-feira (30), o prefeito de Brasnorte, Edelo Marcelo Ferrari (UB), confirmou que o micro-ônibus da Saúde será mantido no leilão de veículos e máquinas sucateadas da Prefeitura, marcado para o dia 9 de outubro. A decisão ocorre após críticas dos vereadores Norberto de Paula Junior (PL), Claudio Campos (mdb) e Willian Braz (UB).
Ferrari rebateu as acusações de que o bem estaria sendo vendido por 20% abaixo da tabela Fipe. Segundo o prefeito, leilões não seguem obrigatoriamente essa referência, já que os veículos são comercializados em estado de uso e sem garantia. “O comprador pode avaliar antes de dar o lance. O valor inicial é apenas simbólico, a disputa é que define o preço final”, explicou.
O micro-ônibus, atualmente em Cuiabá, era usado para transportar pacientes entre clínicas e hospitais, mas apresenta problemas mecânicos recorrentes. O reparo, segundo orçamento, custaria cerca de R$ 60 mil, valor considerado inviável pela administração. A intenção é adquirir uma van para substituir o veículo, tornando o transporte mais ágil e prático dentro da capital.
O preço inicial do ônibus foi fixado em R$ 180,00, mas, de acordo com o prefeito, pode alcançar valores muito superiores a depender da procura. “Pode chegar a R$ 300 mil, R$ 400 mil ou até mais. O importante é que o valor arrecadado retornará aos cofres públicos para ser investido em benefício da população”, disse Ferrari.
Além do ônibus, outros veículos também serão leiloados. O prefeito destacou que uma caminhonete Hilux da Secretaria de Obras, que sofreu um acidente no dia 29, será incluída no certame. O veículo teve a frente destruída e os airbags acionados, sendo considerado perda total.
Ferrari reforçou que o leilão é a forma mais transparente de transformar bens sem utilidade em novos recursos. “A Prefeitura é uma máquina grande, com veículos circulando todos os dias. Quando não servem mais, a solução correta é leiloar e reinvestir no que a população precisa”, concluiu.
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